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sexta-feira, 20 de julho de 2012
quinta-feira, 5 de julho de 2012
O que eles e elas procuram em um imóvel
Divergências na compra de um imóvel por um casal podem até levar à tão temida DR - discussão sobre o relacionamento. Não há dúvidas entre profissionais do mercado imobiliário de que homens e mulheres têm preferências diferentes ao fechar negócio.
Mas, afinal, o que eles e elas consideram importante na hora de comprar?
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Corretores e o mercado de trabalho
TV CRECI - O Canal do Corretor
No rastro do aquecimento do mercado imobiliário no Brasil, a profissão de corretor de imóveis vem crescendo a cada dia. Somente no ano passado, 20 mil novos corretores no país ingressaram na profissão. Ao todo, já são 250 mil. O número é 11,5% maior do que o registrado em 2008 pelo Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci).
“Com a expansão do mercado imobiliário, a corretagem de imóveis representa um ganho de capital rápido. Por isso, muita gente está migrando para a profissão. Mais de 75% dos corretores do Rio têm nível superior. O público feminino também tem procurado mais a atividade. Hoje 30% dos corretores são mulheres”, disse o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Rio (Creci-RJ), Edécio Cordeiro.
A remuneração do corretor varia de acordo com cada negócio. Em geral, a comissão padrão no Rio é de 5% sobre o valor de venda do imóvel e está embutida no preço cobrado ao comprador.
O Rio é o segundo estado brasileiro com o maior número de corretores, perdendo apenas para São Paulo. São 32.327 corretores (número do primeiro trimestre de 2010). Em 2007, o Creci-RJ registrava 26.382 profissionais. Ou seja, um aumento de 22,5% em três anos.
Matéria de http://www.zap.com.br/revista/imoveis
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Brasil é o país onde mais cresce número de milionários; veja ranking
SÃO PAULO – Entre 2010 e 2011, o Brasil foi o país com o maior crescimento no número de milionários, segundo aponta estudo realizado pela consultoria Capgemini, em parceria com o RBC Wealth Management.
De acordo com o levantamento, no período, o número de milionários no país passou de 155 mil para 165 mil, uma alta de 6,2%. O estudo considera milionário quem tem mais de US$ 1 milhão para investir e exclui itens como imóveis, artigos de colecionador ou bens de consumo.
Entre os 12 países pesquisados, a China aparece com o segundo maior aumento no número da população milionária, conforme é possível observar na tabela a seguir:
População milionária | |||
---|---|---|---|
País | Milionários em 2010 | Milionários em 2011 | Variação 2010 x 2011 |
Brasil
|
155 mil
|
165 mil
|
6,2%
|
China
|
535 mil
|
562 mil
|
5,2%
|
Japão
|
1,739 milhão
|
1,822 milhão
|
4,8%
|
Suíça
|
243 mil
|
252 mil
|
3,6%
|
Alemanha
|
924 mil
|
951 mil
|
3%
|
França
|
396 mil
|
404 mil
|
1,9%
|
Canadá
|
282 mil
|
280 mil
|
-0,9%
|
Estados Unidos
|
3,104 milhões
|
3,068 milhões
|
-1,2%
|
Itália
|
170 mil
|
168 mil
|
-1,3%
|
Coreia do Sul
|
147 mil
|
144 mil
|
-1,5%
|
Reino Unido
|
454 mil
|
441 mil
|
-2,9%
|
Austrália
|
193 mil
|
180 mil
|
-6,9%
|
Fonte: Capgemini/ RBC Wealth Management
|
Milionários no mundo
No geral, o número de milionários nos países pesquisados cresceu 0,8%, para 11 milhões no ano passado, alta significativamente menor do que a registrada em 2010, de 8,3%. No que diz respeito ao patrimônio desta população, o estudo aponta que houve queda de 1,7% no período.
No geral, o número de milionários nos países pesquisados cresceu 0,8%, para 11 milhões no ano passado, alta significativamente menor do que a registrada em 2010, de 8,3%. No que diz respeito ao patrimônio desta população, o estudo aponta que houve queda de 1,7% no período.
Por região, o número de milionários cresceu na América Latina (5,4%), África (3,9%), Oriente Médio (2,7%), Ásia (1,6%) e Europa (1,1%). Na América do Norte houve queda de 1,1%.
Já o patrimônio dos milionários apresentou aumento somente no Oriente Médio, de 0,7%, nas outras regiões houve diminuição de 2,9% na América Latina; 2,3% na América do Norte; 2% na África; e 1,1% tanto na Europa como na Ásia.
Matéria de http://economia.uol.com.br
Matéria de http://economia.uol.com.br
terça-feira, 19 de junho de 2012
Casas construídas com plástico reciclado
Rio de Janeiro – O uso de garrafas PET em tapetes, bases de pufes, luminárias e sistemas de aquecimento solar já é conhecido. Pois no segmento de materiais de construção, o tal polietieleno tereftalato também vem ganhando destaque. Em Manaus, o engenheiro eletrônico Luiz Antônio Pereira Formariz começou a investir na resina, tradicionalmente usadas em embalagens de refrigerante e água mineral, para fazer telhas. Assim, fundou a empresa Telhas Leve. O custo do metro quadrado do produto é de R$ 39, duas vezes mais alto que o da telha convencional de barro, que gira em torno de R$ 19. Mas, de acordo com Formariz, devido à sua leveza, o gasto com a estrutura do telhado custa R$ 15, um quarto do preço da tradicional, que é de R$ 70 em média.
As telhas de PET podem ainda ser encontradas em diferentes cores, como azul, amarela e vermelha. A marrom-cerâmica reproduz fielmente o tom das peças de barro. E a durabilidade do produto pode ser até cinco vezes maior. Além disso, Formariz destaca a importância que o produto traz ao meio ambiente.
“Hoje em dia, devido a popularização do consumo de refrigerantes embalados em garrafas de PET, a telha plástica tornou-se também uma grave ameaça ao meio ambiente, pois, após o consumo do conteúdo dessas garrafas, elas se transformam em lixo, causando poluições que afetam drasticamente o meio ambiente. Com a reciclagem do PET, existe a possibilidade de controlar esse problema, pois o material poderá ser transformado em outros produtos de grande utilidade e necessidades básicas para as pessoas”, explica o engenheiro.
As telhas de PET podem ainda ser encontradas em diferentes cores, como azul, amarela e vermelha. A marrom-cerâmica reproduz fielmente o tom das peças de barro. E a durabilidade do produto pode ser até cinco vezes maior. Além disso, Formariz destaca a importância que o produto traz ao meio ambiente.
“Hoje em dia, devido a popularização do consumo de refrigerantes embalados em garrafas de PET, a telha plástica tornou-se também uma grave ameaça ao meio ambiente, pois, após o consumo do conteúdo dessas garrafas, elas se transformam em lixo, causando poluições que afetam drasticamente o meio ambiente. Com a reciclagem do PET, existe a possibilidade de controlar esse problema, pois o material poderá ser transformado em outros produtos de grande utilidade e necessidades básicas para as pessoas”, explica o engenheiro.
A coleta das garrafas PET é feita por cooperativas e associações de catadores de lixo. A reciclagem do material, segundo o engenheiro, além de poder contribuir para uma possível fonte de renda para famílias pobres ou desempregadas, reduz os de custos de fabricação dos produtos.
Por ser um material que depende apenas de coleta, reciclagem, e dos devidos tratamentos de preparação, o plástico implica num preço um pouco menor do que se fosse comprado novo.
Por ser um material que depende apenas de coleta, reciclagem, e dos devidos tratamentos de preparação, o plástico implica num preço um pouco menor do que se fosse comprado novo.
PLÁSTICO RECICLADO PODE SUBSTITUIR O COMPENSADO EM ESTRUTURA DE EDIFÍCIOS
O plástico reciclado também vem substituindo os compensados de madeira tradicionalmente utilizados na construção de edifícios como suporte para a confecção da laje plana (“tipo cogumelo”, feita de concreto e que não necessita de vigas).
O plástico reciclado também vem substituindo os compensados de madeira tradicionalmente utilizados na construção de edifícios como suporte para a confecção da laje plana (“tipo cogumelo”, feita de concreto e que não necessita de vigas).
A ideia é da Premag, do Ceará, que fabrica o chamado “plasterit” partir de garrafas PET recolhidas por cerca de mil catadores da região. Segundo o engenheiro Luiz Edmundo Pereira, sócio-diretor da empresa, o emprego do plasterit na estrutura dos prédios pode trazer uma economia de cerca de 15% no valor da estrutura do prédio, pois o compensado do material pode ser reutilizado várias vezes.
“Essa concepção estrutural, aliada ao uso das formas plásticas com material reciclado e de peças metálicas, reduz o gasto de madeira a praticamente zero, numa edificação. Além disso, o uso da plasterit na construção civil evita o desmatamento e ainda a queima de madeira, já que os compensados tradicionais têm pouca durabilidade e são, posteriormente, queimados”, afirma Pereira.
A Premag, que foi contemplada com o prêmio Top Imobiliário 2009 da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-Niterói), na categoria Sustentabilidade ambiental, já ergueu seis edificações com essa tecnologia no estado. E há mais cinco em construção: duas em Niterói, duas em Rio das Ostras e uma em Macaé. Entre elas, a do Hospital Icaraí, na Marquês do Paraná, e o prédio residencial La Brisa, na Praia de Piratininga.
Matéria de http://www.zap.com.br/revista/imoveis
Bancos têm linhas para reforma e construção
publicado
em 19/06/2012 às 12:49
por Márcia Rodrigues | Fonte: O Estado de S. Paulo
Depois de abrir o leque de opções de financiamentos para a compra de um imóvel, as instituições financeiras também começaram a intensificar as opções de crédito para reformar e construir uma casa. Há linhas de crédito que possibilitam um empréstimo de até R$ 500 mil para tocar a obra.
As taxas vão de 1,53% a 2,39% ao mês.
Se a linha escolhida contar com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço(FGTS), as taxas podem chegar a 5% ao ano.
Após passar por um período de teste de um ano, o Banco do Brasil começou a oferecer, em abril, uma linha de crédito para a compra de material para a construção. Trata-se do BB crediário material de construção, um cartão que, além das opções débito e crédito, traz a opção crediário com um limite pré-aprovado.
O cartão pode ser usado em todos os estabelecimentos do ramo da construção e móveis que possuem terminais Cielo. O consumidor não precisa usar o limite pré-aprovado em uma única compra. “A linha possibilita que o consumidor tenha maior poder de barganha para negociar o preço do material já que, com o crédito, pode pagar toda a compra à vista”, comenta o diretor da área de empréstimos e financiamentos do banco, Marcelo Augusto Dutra Labuto.
O crediário pode ser pago em até 60 meses e as taxas variam de 1,60% a 1,98% ao mês. “São taxas mais atrativas do que as praticadas por financeiras que normalmente têm convênio com grandes redes de material de construção”, afirma o diretor.
Segundo ele, em um ano, a linha passou do limite diário de R$ 300 a R$ 400 mil para de R$ 3 milhões a R$ 3,8 milhões. “O consumidor está percebendo que há mais opções de crédito e está começando a contratar”, diz.
Quem também oferece algumas linhas de crédito para a construção e reforma da casa é a Caixa Econômica Federal. Além das cartas de crédito oferecidas com recursos do FGTS, a instituição também oferece o cartão de crédito Construcard.
De acordo com o gerente regional do banco, Nedio Henrique Rosselli Filho, só em 2011 foram mais de 363 mil contratos assinados. Até abril deste ano foram 80 mil. As taxas vão de 1,96% para clientes do banco a 2,35% para não clientes. O limite é analisado caso a caso. “É um cartão de crédito com limite pré-aprovado. A maior vantagem é que o consumidor não precisa usar o limite em uma só vez. É possível comprar em mais de uma loja no prazo de dois a seis meses.”
O cartão pode ser usado em estabelecimentos conveniados com o banco. Segundo Rosselli Filho, a maioria das redes já aceita esta forma de pagamento.
Os bancos Itaú e Santander também oferecem linhas de crédito para esta finalidade. No primeiro, é possível financiar material em até R$ 300 mil e pagar em 60 meses com taxas a partir de 2,39% ao mês. No segundo, o limite de financiamento é de até R$ 500 mil, o prazo é de 15 anos e a taxa é de 1,53% ao mês.
Matéria de http://www.zap.com.br/revista/imoveis
Corretor de Imóveis: Onde e Como Trabalhar?
Onde e como trabalhar ?
Quais as oportunidades de trabalho para corretores iniciantes e também experientes.
O mais popular é os plantões de lançamentos de empreendimentos novos.
Este é mais indicado para iniciantes, pela sua forma de trabalho e para ganhar experiência.
Também é o que dá retorno financeiro rápido, digamos assim, pois as vendas são mais rápidas que imóveis de terceiros.
O mais cobiçado é imóveis de terceiros pela sua dinâmica, rentabilidade e curiosidade.
O que não se sabe é que as vendas demoram mais para acontecer e se o corretor não tiver uma estrutura financeira para segurar este tempo pode vir a "falir", tendo que voltar ao segmento de onde veio. O que se sabe é que nos dois segmento, o profissional precisa ser pró-ativo e muito dinâmico, não esperar a venda na sua mesa e correr atrás de oportunidades.
As principais atividades de um corretor imobiliário, basicamente, são:
•apresentar imóveis para visitação pública
•mostrar o projeto desenvolvido e a região ao redor do imóvel
•intermediar a negociação dos imóveis
•verificação da construção dos imóveis (checagem de bom funcionamento)
•organizar os papéis e documentos necessários durante o processo de negociação do imóvel
•organizar a compra, venda, permuta, locação e incorporação de imóveis.
Áreas de atuação O corretor de imóveis pode trabalhar em:
•empresas imobiliárias
•empresas de classificados de imóveis
•empresas de loteamento e planejamento imobiliário
•empresas de consórcios imobiliários
•empresas judiciárias (leilões)
•cartórios de registros de imóveis
•construtoras
O profissional pode se especializar na negociação de:
•imóveis usados
•imóveis rurais
•lançamentos
•loteamentos
•administração de aluguéis
•administração de condomínios
•avaliações
•consultor (assessoria ao cliente em todas as fases da comercialização do imóvel)
•despachantes imobiliários - corretoras de imóveis.
•imóveis rurais
•lançamentos
•loteamentos
•administração de aluguéis
•administração de condomínios
•avaliações
•consultor (assessoria ao cliente em todas as fases da comercialização do imóvel)
•despachantes imobiliários - corretoras de imóveis.
Estas algumas áreas e segmentos de atuação para um corretor de imoveis, pois a lista é grande.
Certo que muitas vezes, ele precisa ser mais que corretor, para isso precisa se especializar,
fazer alguns treinamentos ou até cursar universidade.
Matéria de: http://corretoremercado.blogspot.com.br
sexta-feira, 15 de junho de 2012
As Origens dos Layouts das Plantas nos Imóveis de Hoje
Por que as plantas são como são? Quem foi que dividiu nossas casas em área social, íntima e de serviço? Dedicados ao estudo da habitação contemporânea, os pesquisadores do Núcleo de Estudos de Habitares Interativos Nomads.usp), da Faculdade de Arquitetura da Universidade de São Paulo em São Carlos, afirmam que essa divisão é a mesma usada nas casas dos nobres e da alta burguesia do século 17.
“A família nuclear com pai, mãe e filhos já era menos da metade em 2005″, afirma o arquiteto Fábio Queiroz, do Nomads. A Síntese dos Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que, entre 1995 e 2005, na Região Sudeste, o porcentual de famílias com essa formação caiu de 56,6% para 48,5%. “Tivemos ainda uma revolução nas relações familiares e nos costumes, enquanto as plantas continuam obedecendo ao modelo consolidado na Belle Époque (fim do século 19 até a 1ª Guerra Mundial)”, conta.
Esse modelo segue os padrões de comportamento da época: de negação da rua, em que a família e as mulheres viviam isoladas do convívio com estranhos e os empregados deveriam cumprir suas tarefas sem incomodar. “A origem da copa vem desse costume. Em francês, se chama ‘office’ e era o cômodo de ligação entre a área da família e a de serviços, chamada de área de rejeição”, explica Queiróz. Apenas a dona da casa se dirigia ao local, para dar ordens ao empregado mais graduado, e jamais entrava na área de rejeição ? a dos trabalhadores.
A posição da copa entre a área de serviço e a sala de estar se mantém até os nossos dias. “Hoje, já não é mais comum separar a sala de jantar da de estar, mas o desenho continua o mesmo. A cozinha ou está nos fundos do apartamento ou em um corredor e sempre termina na área de serviço. Só que hoje, cozinhar não é mais uma atividade cotidiana”, diz.
Com a entrada da mulher no mercado de trabalho, o almoço cotidiano acontece cada vez mais na rua e se deixa para cozinhar nos finais de semana, como uma forma de convívio com a família e amigos. “A moda gourmet surge dessa mudança, assim como as cozinhas integradas e as varandas gourmets. Mas essa é uma solução mercadológica, pois a sua localização na planta não muda”, diz.
A cozinha integrada, ou de Frankfurt, é resultado de uma revisão da cozinha ocorrida na Europa com o movimento moderno. “É compacta, prática e fica no centro da casa. Inclui quem está cozinhando, que pode controlar o movimento da casa.”
Marketing - Sobre as varandas gourmets, Queiróz afirma: “Ter um espaço aberto e amplo, equipado para receber os amigos, é um dos mais caros desejos da grande maioria dos compradores. Nos apartamentos-modelo, essas varandas são decoradas para seduzir o cliente, mas dificilmente irão cumprir esse papel”, garante o pesquisador.
Segundo Queiróz, a decoração em geral usa materiais de acabamento e equipamentos de altíssimo padrão em unidades voltadas para um público, no máximo, de classe média, que não terá condições de montá-la daquela maneira. “Além disso, em São Paulo há o problema da fuligem e do barulho e também da vista, que na maioria das vezes não é agradável”, afirma. O resultado é que o comprador acaba fechando a varanda, o que além de ilegal pode criar problemas de ventilação, reduzindo a qualidade da moradia. “E aquele desejo permanece um sonho.”
O arquiteto diz que a varanda é uma jogada de marketing porque a verdadeira razão da sua existência nos projetos modernos é uma questão de mercado. “O código de obras de São Paulo não considera a metragem da varanda como área útil para os cálculos de aproveitamento do terreno. Assim, se ela tem 25 m², a cada dez unidades ganham-se 250 metros quadrados de área possível”, explica. Em prédios com apartamentos de 50 metros quadrados, isso significa quatro unidades a mais.
É preciso ressaltar que o fechamento desse espaço é ilegal e pode gerar multas e uma ordem de abri-la novamente, caso o imóvel seja alvo de vistoria dos técnicos da Prefeitura. “Só que raramente isso acontece e muitos corretores usam essa possibilidade, de aumentar os espaços fechando a varanda, como argumento de venda”, conta.
Encontrar um desenho que atenda às necessidades atuais da família e se enquadre nas condições do mercado, com restrições de custo e de espaço, é o maior desafio da arquitetura, na opinião de Fábio Queiróz, pesquisador do Nomads.usp.
Mudança - “A estrutura oitocentista não funciona numa área tão pequena. O quarto hoje tem que abrigar TV, computador, mesa de estudo, além da cama e isso é inviável em seis metros quadrados, que é a metragem média dos projetos”, afirma.
O mesmo ocorre com o banheiro, hoje confinado em 1,5 metro quadrado, insuficiente até mesmo para a sua função básica. “E as pessoas gostam de se trocar e se arrumar no banheiro, que para isso deve guardar uma série de equipamentos e materiais.”
Queiróz propõe a criação de espaços com vários usos, o que pode ser facilitado com a adoção de modernos sistemas de automação. “É possível criar um projeto que proponha o uso de painéis móveis, por exemplo, e testar a posição da cozinha. O problema é que o mercado tem resistência, pois teme ter dificuldades na venda”, diz.
Segundo o arquiteto, essas experiências são mais comuns no exterior (algumas delas ilustram essa página), inclusive para habitações populares. “No Brasil, temos apenas experiências de flexibilização de plantas, que não muda muita coisa, pois o espaço é pequeno. Não dá para fugir do padrão em 70, 50 metros quadrados”, diz. A casa dos sonhos ainda permanece um sonho.
A residência brasileira guarda o índio e o europeu - Uma habitação tem um programa de necessidades, de onde surge uma lista de cômodos, hoje com no mínimo 20 itens.”É essa lista que define a planta”, ensina o arquiteto Carlos Lemos, professor da pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e conselheiro do Museu da Casa Brasileira.
Na casa do índio, as primeiras no Brasil, existem dezenas de superposições de funções em um mesmo espaço. “Esse programa foi a base da casa dos bandeirantes, que eram mamelucos”, conta. Acrescida de elementos da planta europeia, determinada por regras da Igreja Católica e do Código Civil europeu. “Por exemplo, os breves papais impediam que se exercesse qualquer procedimento católico no âmbito familiar. Os oratórios e capelas deveriam ser separados e com acesso independente”, explica. Além disso, usos e costumes de origem árabe segregavam a mulher, determinando a separação do quarto de hóspedes, para hospedagem dos viajantes, hábito comum. Por isso, surgiu o alpendre central, com a capela à direita e o quarto de hóspedes à esquerda. “A alcova é resultado da moral cristã”, diz o professor.
A grosso modo, esse tipo de moradia persistiu no Brasil rural até o Império. No século 19, com a entrada do dinheiro vindo da venda de borracha, cana-de-açúcar e sobretudo do café, houve uma modernização desse programa.
Divisão - “Veio a moda do morar à francesa, introduzido por Ramos de Azevedo, que obedecia ao programa com três zonas de funções definidas: repouso, social e de serviços, que tem como coração a cozinha.”
A planta deveria satisfazer esse programa e prever uma circulação em que se pudesse ir de uma zona a outra sem passar na terceira. Para facilitar, surgiu o vestíbulo (ou hall), um cômodo de passagem com saída para as três zonas. “Esse esquema durou até a chegada da arquitetura moderna, que não gosta muito disso. Então até certo ponto, voltou a satisfazer o programa antigo, de áreas superpostas”, conta.
A existência de plantas à moda francesa, hoje, segundo o professor, é determinada pelo comodismo. “Primeiro tinha os escravos e, depois, as empregadas domésticas, que faziam as tarefas chatas.”
No que diz respeito aos hábitos, hoje tudo ficou diferente. “A família não se reúne, nem nas refeições. Os filhos ficam confinados nos quartos, onde cada um tem o seu inferninho particular”, diz Lemos. Para evitar conflitos, tem-se de separar o ambiente de cada um, gerando uma dispersão na família.
O professor diz que há tolerância à superposição de funções, diferente entre as classes sociais. “As casas autoconstruídas pelas famílias de operários sobrepõe estar e serviço, enquanto a classe média alta, aceita a sobreposição do ambiente de repouso com o social.”
“A família nuclear com pai, mãe e filhos já era menos da metade em 2005″, afirma o arquiteto Fábio Queiroz, do Nomads. A Síntese dos Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que, entre 1995 e 2005, na Região Sudeste, o porcentual de famílias com essa formação caiu de 56,6% para 48,5%. “Tivemos ainda uma revolução nas relações familiares e nos costumes, enquanto as plantas continuam obedecendo ao modelo consolidado na Belle Époque (fim do século 19 até a 1ª Guerra Mundial)”, conta.
Esse modelo segue os padrões de comportamento da época: de negação da rua, em que a família e as mulheres viviam isoladas do convívio com estranhos e os empregados deveriam cumprir suas tarefas sem incomodar. “A origem da copa vem desse costume. Em francês, se chama ‘office’ e era o cômodo de ligação entre a área da família e a de serviços, chamada de área de rejeição”, explica Queiróz. Apenas a dona da casa se dirigia ao local, para dar ordens ao empregado mais graduado, e jamais entrava na área de rejeição ? a dos trabalhadores.
A posição da copa entre a área de serviço e a sala de estar se mantém até os nossos dias. “Hoje, já não é mais comum separar a sala de jantar da de estar, mas o desenho continua o mesmo. A cozinha ou está nos fundos do apartamento ou em um corredor e sempre termina na área de serviço. Só que hoje, cozinhar não é mais uma atividade cotidiana”, diz.
Com a entrada da mulher no mercado de trabalho, o almoço cotidiano acontece cada vez mais na rua e se deixa para cozinhar nos finais de semana, como uma forma de convívio com a família e amigos. “A moda gourmet surge dessa mudança, assim como as cozinhas integradas e as varandas gourmets. Mas essa é uma solução mercadológica, pois a sua localização na planta não muda”, diz.
A cozinha integrada, ou de Frankfurt, é resultado de uma revisão da cozinha ocorrida na Europa com o movimento moderno. “É compacta, prática e fica no centro da casa. Inclui quem está cozinhando, que pode controlar o movimento da casa.”
Marketing - Sobre as varandas gourmets, Queiróz afirma: “Ter um espaço aberto e amplo, equipado para receber os amigos, é um dos mais caros desejos da grande maioria dos compradores. Nos apartamentos-modelo, essas varandas são decoradas para seduzir o cliente, mas dificilmente irão cumprir esse papel”, garante o pesquisador.
Segundo Queiróz, a decoração em geral usa materiais de acabamento e equipamentos de altíssimo padrão em unidades voltadas para um público, no máximo, de classe média, que não terá condições de montá-la daquela maneira. “Além disso, em São Paulo há o problema da fuligem e do barulho e também da vista, que na maioria das vezes não é agradável”, afirma. O resultado é que o comprador acaba fechando a varanda, o que além de ilegal pode criar problemas de ventilação, reduzindo a qualidade da moradia. “E aquele desejo permanece um sonho.”
O arquiteto diz que a varanda é uma jogada de marketing porque a verdadeira razão da sua existência nos projetos modernos é uma questão de mercado. “O código de obras de São Paulo não considera a metragem da varanda como área útil para os cálculos de aproveitamento do terreno. Assim, se ela tem 25 m², a cada dez unidades ganham-se 250 metros quadrados de área possível”, explica. Em prédios com apartamentos de 50 metros quadrados, isso significa quatro unidades a mais.
É preciso ressaltar que o fechamento desse espaço é ilegal e pode gerar multas e uma ordem de abri-la novamente, caso o imóvel seja alvo de vistoria dos técnicos da Prefeitura. “Só que raramente isso acontece e muitos corretores usam essa possibilidade, de aumentar os espaços fechando a varanda, como argumento de venda”, conta.
Encontrar um desenho que atenda às necessidades atuais da família e se enquadre nas condições do mercado, com restrições de custo e de espaço, é o maior desafio da arquitetura, na opinião de Fábio Queiróz, pesquisador do Nomads.usp.
Mudança - “A estrutura oitocentista não funciona numa área tão pequena. O quarto hoje tem que abrigar TV, computador, mesa de estudo, além da cama e isso é inviável em seis metros quadrados, que é a metragem média dos projetos”, afirma.
O mesmo ocorre com o banheiro, hoje confinado em 1,5 metro quadrado, insuficiente até mesmo para a sua função básica. “E as pessoas gostam de se trocar e se arrumar no banheiro, que para isso deve guardar uma série de equipamentos e materiais.”
Queiróz propõe a criação de espaços com vários usos, o que pode ser facilitado com a adoção de modernos sistemas de automação. “É possível criar um projeto que proponha o uso de painéis móveis, por exemplo, e testar a posição da cozinha. O problema é que o mercado tem resistência, pois teme ter dificuldades na venda”, diz.
Segundo o arquiteto, essas experiências são mais comuns no exterior (algumas delas ilustram essa página), inclusive para habitações populares. “No Brasil, temos apenas experiências de flexibilização de plantas, que não muda muita coisa, pois o espaço é pequeno. Não dá para fugir do padrão em 70, 50 metros quadrados”, diz. A casa dos sonhos ainda permanece um sonho.
A residência brasileira guarda o índio e o europeu - Uma habitação tem um programa de necessidades, de onde surge uma lista de cômodos, hoje com no mínimo 20 itens.”É essa lista que define a planta”, ensina o arquiteto Carlos Lemos, professor da pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e conselheiro do Museu da Casa Brasileira.
Na casa do índio, as primeiras no Brasil, existem dezenas de superposições de funções em um mesmo espaço. “Esse programa foi a base da casa dos bandeirantes, que eram mamelucos”, conta. Acrescida de elementos da planta europeia, determinada por regras da Igreja Católica e do Código Civil europeu. “Por exemplo, os breves papais impediam que se exercesse qualquer procedimento católico no âmbito familiar. Os oratórios e capelas deveriam ser separados e com acesso independente”, explica. Além disso, usos e costumes de origem árabe segregavam a mulher, determinando a separação do quarto de hóspedes, para hospedagem dos viajantes, hábito comum. Por isso, surgiu o alpendre central, com a capela à direita e o quarto de hóspedes à esquerda. “A alcova é resultado da moral cristã”, diz o professor.
A grosso modo, esse tipo de moradia persistiu no Brasil rural até o Império. No século 19, com a entrada do dinheiro vindo da venda de borracha, cana-de-açúcar e sobretudo do café, houve uma modernização desse programa.
Divisão - “Veio a moda do morar à francesa, introduzido por Ramos de Azevedo, que obedecia ao programa com três zonas de funções definidas: repouso, social e de serviços, que tem como coração a cozinha.”
A planta deveria satisfazer esse programa e prever uma circulação em que se pudesse ir de uma zona a outra sem passar na terceira. Para facilitar, surgiu o vestíbulo (ou hall), um cômodo de passagem com saída para as três zonas. “Esse esquema durou até a chegada da arquitetura moderna, que não gosta muito disso. Então até certo ponto, voltou a satisfazer o programa antigo, de áreas superpostas”, conta.
A existência de plantas à moda francesa, hoje, segundo o professor, é determinada pelo comodismo. “Primeiro tinha os escravos e, depois, as empregadas domésticas, que faziam as tarefas chatas.”
No que diz respeito aos hábitos, hoje tudo ficou diferente. “A família não se reúne, nem nas refeições. Os filhos ficam confinados nos quartos, onde cada um tem o seu inferninho particular”, diz Lemos. Para evitar conflitos, tem-se de separar o ambiente de cada um, gerando uma dispersão na família.
O professor diz que há tolerância à superposição de funções, diferente entre as classes sociais. “As casas autoconstruídas pelas famílias de operários sobrepõe estar e serviço, enquanto a classe média alta, aceita a sobreposição do ambiente de repouso com o social.”
Fonte: Revista ZAP Imóveis e site O Gestor Imobiliário
quinta-feira, 14 de junho de 2012
TERRENO Comercial em Campo Grande RJ
EXCELENTE TERRENO
COMERCIAL
Localizado no Centro de Campo Grande, próximo ao Hospital Rocha Faria, faculdades, escolas,bancos, Fórum, supermercados, Delegacia, transporte e muito mais. Bairro supervalorizado com a construção do ParkShopping.
Descrição:
- Murado
- Plano
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ESTUDAMOS PROPOSTAS
quarta-feira, 13 de junho de 2012
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EXCELENTE CASA A VENDA
Casa com todos os quartos e sala em tábua corrida, sala com teto em gesso e luz indireta, sala com
02 ambientes, 03 quartos com armários embutidos (sendo 01 suíte com closet), 02 banheiros com blindex
e 01 com hidromassagem, quintal, garagem, quarto externo com banheiro, varanda, churrasqueira e salão.
terça-feira, 12 de junho de 2012
Facilitando a Captação de Imóveis
Muitos corretores encontram dificuldades em obter boas captações de imóveis principalmente com exclusividade, isto porque dificilmente o proprietário entrega seu imóvel para um único corretor de imóveis, o que pode ocorrer por vários motivos, por exemplo: não conhecer bem o profissional, o assédio de outros corretores, querer vender o imóvel o mais rápido possível, desconfiança ou ter a impressão de que quanto maior o número de corretores, maior será a divulgação do seu imóvel.
Abaixo algumas dicas que podem facilitar o contato com o proprietário na hora da captação
Cuide da sua imagem
Isso facilitará na hora de ser atendido pelo seu cliente. Construa uma imagem positiva, isto fará com que as pessoas se lembrem de você com respeito.
Mantenha-se informado e atualizado
Leia sobre as novidades do mercado imobiliário, legislação, notícias, mantenha seu site sempre atualizado e com o máximo de informações sobre você.
Foque suas ações no cliente
Foque nas necessidades do cliente, procure ouvir o que ele procura. Se o cliente quer alugar o imóvel não fale em vendê-lo, a não ser que ele cite essa possibilidade, mostre como você vai fazer pra divulgar seu imóvel, se já tem um cliente a quem possa interessar esse imóvel fale para o cliente.
Planeje o seu dia
Faça uma grande lista com tudo o que você tem para fazer, dessa maneira alem de não esquecer nada você pode ir organizando as tarefas a serem realizadas. Lembre-se: Se você não tiver objetivos definidos dificilmente atingirá suas metas.
Procure parceiros
Alem de outros corretores e imobiliárias procure fazer parcerias com zeladores de condomínios, síndicos seguranças de rua, desta forma você pode ampliar a possibilidade de conseguir uma captação por indicação ou parceria enquanto usa a maior parte do tempo focado em vendas.
Contato pessoal
Uma ótima alternativa quando você não consegue fazer contato com um cliente é enviar uma carta de apresentação ao proprietário, porque muitas vezes o cliente esta cansado de receber ligações de corretores de imóveis.
Não desista
A persistência é uma virtude indispensável em qualquer vendedor. Muitos negócios são fechados após varias reuniões então se prepare para o sucesso, Não desista!
Autor: Rony de lima meneses,
Responsavel pelo Blog Marketing e Publicidade Imobiliária
Autorizo usar este artigo desde que mantenha os links e faça referência ao autor:
O momento em que o corretor de imóveis é fundamental
.
Negociar um imóvel sem um profissional capacitado acarreta diversos riscos que comprometem a segurança e o conforto das partes envolvidasO corretor de imóveis representa um peso importante na intermediação da compra, venda, permuta e locação de imóveis. O artigo 70 do quarto parágrafo da Constituição Federal declara que o exercício da profissão de corretor de imóveis somente é permitido às pessoas registradas nos Conselhos Regionais dos Corretores de Imóveis dos Estados em que a profissão é exercida. A Lei nº 4.116, que entrou em vigor em 1962, regula a profissão dos corretores, ressaltando em 21 artigos as responsabilidades do trabalhador que atua no mercado imobiliário.
Hoje, cerca de 15% dos corretores de imóveis no Brasil já possuem o curso superior em gestão de negócios imobiliários e a capital federal tem 18 mil profissionais cadastrados no Creci-DF. A procura pelo diploma e o crescimento da profissão em 21,8% em 2010 reafirmam as responsabilidades dos profissionais registrados no conselho local, que representam um peso importante na intermediação da compra, venda, permuta e locação de imóveis.
Contudo, a participação e a atuação desse profissional perdem espaço no mercado com o surgimento de iniciativas particulares para negociar um imóvel sem a presença de um profissional capacitado. Antes de efetuar a compra, venda ou locação de um empreendimento, o interessado deve se ater a uma série de cautelas para não transformar a transação imobiliária em pesadelo. A leitura dos documentos referentes ao imóvel, como a certidão negativa do ônus nos cartórios de distribuição, e do proprietário e várias outras necessárias para a conclusão efetiva da negociação são imprescindíveis.
A Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI) se preocupa com a constante divulgação na internet que incentiva as vendas e compras de imóveis sem a intermediação de um corretor. Virgínia Duailibe, presidente da ABMI, alerta para os riscos que o cidadão corre ao negociar um imóvel livremente e repreende os movimentos oriundos da internet que estimulam a dispensa do corretor. “Essas manifestações que tentam menosprezar, das mais diversas formas, a atividade do corretor não têm sido pontuais, muito pelo contrário. São constantes, insidiosas e, mesmo aquelas de caráter subliminar, vêm produzindo estragos no conceito que os proprietários de imóveis fazem dos corretores”.
Duailibe diz que a intermediação vai além da mera apresentação entre as partes envolvidas no negócio. “A atividade de um corretor demanda conhecimento”.
À disposição do cidadão
João Teodoro, presidente do Sistema Conselho Federal de Corretores de Imóveis e Conselhos Regionais (Cofeci-Creci), lembra que não existe lei que obrigue o cidadão a contratar um corretor para fazer a negociação do imóvel, mas existem outros fatores que demandam mais atenção. “Existe a lei que regula a profissão do corretor de imóveis e o coloca à disposição dos cidadãos para que o mercado seja bem atendido e tenha um serviço de qualidade”, explica.
Teodoro enfatiza que a atividade do corretor é extremamente trabalhosa e envolve muito conhecimento: “Hoje, o profissional atualiza o conhecimento sobre o mercado todo tempo, com participações, cursos, certificações e até mesmo graduações com o objetivo de melhorar a oferta de seu trabalho”.
MAYCON FIDALGO
Fonte: Redação Jornal Coletivo
Mercado Imobiliário - O dedo do corretor de imóveis
Na década de 70, as ações de bancos e sociedades anônimas ganhavam corpo, com valorização impressionante, ao ponto de uma ação do Banco do Brasil, que valia Cr$ 1,00, chegar a ser negociada a Cr$ 60,00.
Alucinadas pelo ganho fácil, pessoas chegavam a vender imóveis, carros, para aplicar o dinheiro na bolsa de valores e empresas fantasmas só existentes no papel. De repente, por volta de 1974, as ações despencaram e o mercado desabou, promovendo a ruína de muitos investidores.
Em abril de 1974, ao assumir a delegacia regional do Creci-PR, presidida por Walter Sprenguel, e a delegacia regional do Sindimóveis-PR, presidida por João Sartor de Oliveira, havia apenas 13 corretores de imóveis legalmente inscritos. Ao término de nossa gestão, em 1978, deixamos registrados mais de 300 profissionais, aptos ao exercício legal da profissão.
Até 1972, o mercado imobiliário em Maringá navegava em calmaria, com imóveis negociados a preços baixos, sem interesse de investidores. Aí começaram a despontar algumas imobiliárias: Vicky, Centro-América, Promove, Sol etc. e com elas novos loteamentos foram lançados.
Lotes a preço fixo e a longo prazo para pagar. Só na administração de Silvio Magalhães Barros, pai do atual prefeito, calcula-se que surgiram dezenas de novos loteamentos, alicerçados pelo avançado comércio local, o segundo em âmbito nacional no setor atacadista, superado apenas por São Paulo, capital.
A marcha do progresso colocava Maringá no pedestal de cidades em desenvolvimento. Na década seguinte começaram a surgir prédios comerciais e residenciais, disparando a cidade para o alto. Seu crescimento vertical foi fantástico, tendo hoje mais de mil prédios, todos ocupados.
Com o mercado em alta, novas imobiliárias surgiram, atualmente são cerca de 250, com mais de 1.500 profissionais antenados no crescimento da cidade e região. Cursos de gestão de negócios imobiliários deram ao corretor o título de profissional liberal, credenciando-o como avaliador imobiliário.
O corretor de imóveis, ou gestor de negócios imobiliários, quer na compra, quer na venda, locação ou administração de imóveis, comemora meio século de existência profissional graças à lei nº 4.116, de 27.8.1962.
De lá para cá muita coisa mudou. A internet, de grande utilidade no mercado, facilita a atividade, na extração de contratos, opções de compra e venda, locações, administração, isso após o corretor aproximar as partes interessadas, colocando-as a par dos negócios que realizam.
Entretanto, a epopeia do corretor de imóveis do norte/noroeste do Paraná começou bem antes, na década de 30, com a vinda da Cia. Melhoramentos Norte do Paraná e a abertura de dezenas de cidades, partindo de Jacarezinho até as barrancas do rio Paraná.
A impetuosidade da Companhia era assombrosa, lançava e povoava cidades, e na área rural promovia verdadeira reforma agrária ao vender lotes de 5, 10, 20, 50 alqueires. Um simples recibo de venda da empresa valia mais que escritura, diziam os compradores, tal a credibilidade.
Por volta de 1945, já eram muitos os pioneiros que derrubavam a mata para semear na terra a riqueza da época, o café, ladeado por cereais cultivados para a própria sobrevivência.
Nas pegadas da companhia vieram depois outras colonizadoras: Codal, Sinop, Byngton, Meneguetti, Centro-América, Vicky, importantes para o povoamento de Maringá e cidades limítrofes. Em tudo isso está o dedo do corretor, desbravador sem fronteiras.
Assim, em rápidas pinceladas, aqui está uma pequena história do fantástico trabalho do corretor de imóveis e da criação e expansão do mercado imobiliário de Maringá. História que será contada muitas vezes para as gerações futuras.
Jorge Fregadolli
Jornalista e primeiro delegado regional do Creci e Sindimóveis (1974/78), em Maringá
Fonte: O diario
Alucinadas pelo ganho fácil, pessoas chegavam a vender imóveis, carros, para aplicar o dinheiro na bolsa de valores e empresas fantasmas só existentes no papel. De repente, por volta de 1974, as ações despencaram e o mercado desabou, promovendo a ruína de muitos investidores.
Em abril de 1974, ao assumir a delegacia regional do Creci-PR, presidida por Walter Sprenguel, e a delegacia regional do Sindimóveis-PR, presidida por João Sartor de Oliveira, havia apenas 13 corretores de imóveis legalmente inscritos. Ao término de nossa gestão, em 1978, deixamos registrados mais de 300 profissionais, aptos ao exercício legal da profissão.
Até 1972, o mercado imobiliário em Maringá navegava em calmaria, com imóveis negociados a preços baixos, sem interesse de investidores. Aí começaram a despontar algumas imobiliárias: Vicky, Centro-América, Promove, Sol etc. e com elas novos loteamentos foram lançados.
Lotes a preço fixo e a longo prazo para pagar. Só na administração de Silvio Magalhães Barros, pai do atual prefeito, calcula-se que surgiram dezenas de novos loteamentos, alicerçados pelo avançado comércio local, o segundo em âmbito nacional no setor atacadista, superado apenas por São Paulo, capital.
A marcha do progresso colocava Maringá no pedestal de cidades em desenvolvimento. Na década seguinte começaram a surgir prédios comerciais e residenciais, disparando a cidade para o alto. Seu crescimento vertical foi fantástico, tendo hoje mais de mil prédios, todos ocupados.
Com o mercado em alta, novas imobiliárias surgiram, atualmente são cerca de 250, com mais de 1.500 profissionais antenados no crescimento da cidade e região. Cursos de gestão de negócios imobiliários deram ao corretor o título de profissional liberal, credenciando-o como avaliador imobiliário.
O corretor de imóveis, ou gestor de negócios imobiliários, quer na compra, quer na venda, locação ou administração de imóveis, comemora meio século de existência profissional graças à lei nº 4.116, de 27.8.1962.
De lá para cá muita coisa mudou. A internet, de grande utilidade no mercado, facilita a atividade, na extração de contratos, opções de compra e venda, locações, administração, isso após o corretor aproximar as partes interessadas, colocando-as a par dos negócios que realizam.
Entretanto, a epopeia do corretor de imóveis do norte/noroeste do Paraná começou bem antes, na década de 30, com a vinda da Cia. Melhoramentos Norte do Paraná e a abertura de dezenas de cidades, partindo de Jacarezinho até as barrancas do rio Paraná.
A impetuosidade da Companhia era assombrosa, lançava e povoava cidades, e na área rural promovia verdadeira reforma agrária ao vender lotes de 5, 10, 20, 50 alqueires. Um simples recibo de venda da empresa valia mais que escritura, diziam os compradores, tal a credibilidade.
Por volta de 1945, já eram muitos os pioneiros que derrubavam a mata para semear na terra a riqueza da época, o café, ladeado por cereais cultivados para a própria sobrevivência.
Nas pegadas da companhia vieram depois outras colonizadoras: Codal, Sinop, Byngton, Meneguetti, Centro-América, Vicky, importantes para o povoamento de Maringá e cidades limítrofes. Em tudo isso está o dedo do corretor, desbravador sem fronteiras.
Assim, em rápidas pinceladas, aqui está uma pequena história do fantástico trabalho do corretor de imóveis e da criação e expansão do mercado imobiliário de Maringá. História que será contada muitas vezes para as gerações futuras.
Jorge Fregadolli
Jornalista e primeiro delegado regional do Creci e Sindimóveis (1974/78), em Maringá
Fonte: O diario
Financiamento pode gerar renda extra para o corretor de imóveis
Mesmo o cliente optando por comprar um imóvel de outra imobiliária, o corretor poderá lucrar pela prestação da consultoria financeira.
Atualmente o corretor não tem somente o imóvel para vender, pois pode se valer, também, da oportunidade de se beneficiar financeiramente por oferecer soluções de crédito ao consumidor. O corretor de imóveis, Rodrigo Barreto, explica que se o cliente financiar um imóvel com a empresa creditícia indicada, o corretor receberá comissionamento (percentual de venda/comercialização) do valor financiado.
“Alguns corretores até sabem desta oportunidade, mas às vezes não se utilizam desta prerrogativa por não conhecerem como funciona”, afirma Rodrigo Barreto.
Como funciona
Ao invés de divulgar apenas imóveis para os clientes, os corretores de imóveis podem informá-los das soluções financeiras para aquisição do bem. “O mais interessante neste caso é que, mesmo o cliente optando por comprar um imóvel de outra imobiliária, o corretor poderá obter frutos pela prestação da consultoria financeira. Ou seja, não ficamos mais reféns do produto”, diz o corretor.
A fidelidade do consumidor com o corretor dependerá do atendimento e da receptividade. Mas, vale o risco, diz o especialista. “Caso o cliente faça opção pelo imóvel que o corretor apresentou, poderá faturar duas vezes”, completa.
Fonte: Redação Redimob
Quando estiver planejando...
O Futuro da sua vida e da sua empresa – Construir o futuro é uma coisa meio maluca. O modelo de aprendizado contínuo desenvolvido por Peter Senge é um bom guia para a “jornada do futuro” planejada por cada um. Procure sempre extrapolar o que aprendeu na sua própria vida para a sua empresa. Pense, sua empresa imita ou inova? Em qualquer dos casos, seja rápido. Se quiser inovar, reconheça seus erros e corrija-os. Se copiar, copie enquanto o conceito que você vende ainda estiver valendo dinheiro na cabeça do Cliente.
Muitas vezes é preciso ficar fora da nossa realidade para conseguirmos criar algo realmente inovador. Às vezes é preciso também deixar nossos métodos de lado e “rever nossos conceitos”, perguntando-nos se as coisas que deram certo no passado, estão dando certo hoje.
Na hora que formos implementar nossas idéias, devemos ser obstinados para que tudo aconteça e dê o resultado esperado. Esta é a aplicação do “Caordem”, como diria Dee Hock, o inventor do sistema Visa, “Caos” misturado com “ordem”. Tudo aplicado na hora certa. Futuro do presente - A primeira parte para se reconstruir o futuro vem da análise do presente. O que me incomoda hoje que eu poderia e gostaria muito de mudar? Que oportunidades vejo que poderia aproveitar e não o faço?
Quem trabalha com negócios como música, foto ou computadores vive tendo que se repensar porque o mercado vem mudando dinamicamente. O medo de não acompanhar o mercado já é um grande motivo para nos repensarmos como pessoa e como negócio. O problema está com empresas cujo mercado não muda tão rapidamente, como o de alimentação. Aí você só tem um incentivo para mudar: querer estar melhor a cada dia. Querer causar “Uau’s” a cada dia para seus Clientes. Se você não quiser, alguém vai querer e vai fazer. Com isso, seu Cliente não vai perceber valor no seu negócio e sumirá irremediavelmente. Imaginação – Para onde ir é uma questão simples de imaginação.
Adicione ao seu presente as coisas boas que você imagina que pode conseguir.
Se desafie. Walt Disney dizia que se é capaz de sonhar, você é capaz de fazer.
O “imageneering”, traduzindo, fica algo assim como engenharia da imaginação; foi o que ele usou para construir o império que tanto sucesso faz até hoje. Passe a perguntar, a tudo e a todos, por que não ao invés de por quê. Encoraje seu pessoal a lhe dar idéias. Nem todas podem ser aproveitadas, mas todas vêm do fundo do coração de alguém e merecem atenção. Lembre-se de consertar as coisas ruins que existem hoje no seu negócio antes de tentar fazer algo novo.
Medo ou tensão criativa – Dá medo pensar diferente. Medo é inerente ao ser humano. Imobiliza e nos deixa fracos. O importante é transformar esse medo em oportunidade, em ação. Comece a trabalhar já. Peça ajuda ao seu pessoal, pergunte a opinião deles, ouça as sugestões e lembre-se de colocar
em prática o que achar válido. Só experimentando é que você terá a real noção do que vale a pena fazer ou não. Planejamento e integração – É como a discussão do ovo e a galinha, não se sabe o que veio primeiro. Integrar para planejar ou planejar para integrar. Assim que resolver mudar o seu negócio e, principalmente, assim que criar coragem, é de vital importância começar a falar com quem pode lhe
ajudar. Se, nesta altura do campeonato, faltarem parceiros confiáveis a quem você possa confiar seu sonho, aí o problema é sério. Se houver um ou dois parceiros, compartilhe seus sonhos com eles e comece a pensar no passo a passo da sua realização.
Sonho virando realidade - Um após o outro, vá realizando-os. Vão aparecer dificuldades, supere-as com muita luta, persistência e criatividade. Construir o futuro não é tão fácil assim. Transforme-se no pioneiro do mercado em que atua. O Cliente vai agradecer e pagar por isso ou, no pior dos casos,
vai preferir comprar no seu negócio que comprar naqueles outros que ficam imitando o que você faz. Experimente.
PETER SENGE (n. 1947)
Peter Senge é formado em Engenharia pela Universidade de Stanford, é actualmente director do Center of Organizational Learning no MIT e fundador da empresa de consultoria e de formação Innovation Associates, que faz agora parte da Arthur D. Little. A base dos seus estudos é a forma como as empresas se devem adaptar a um mundo com uma crescente complexidade e mudanças, afirmando que a visão, os objetivos e os sistemas são elementos fundamentais. Para Senger, os gestores de topo deverão encorajar os empregados a estar abertos a novas ideias, a comunicar abertamente, a perceber como é que a empresa funciona, a criar uma visão coletiva e a trabalhar conjuntamente, de forma a atingirem seus objetivos.
DEE HOCK
É o fundador e CEO Emeritus da Visa International. Em seu mais recente livro, Birth of the Chaordic Age (ainda sem tradução no Brasil), Hock argumenta que o sucesso da Visa (22 mil bancos como membros, 750 milhões de clientes e 1,25 trilhões em transações anuais) advém de sua estrutura "caórdica".
Caórdico é uma combinação de duas palavras: caos e ordem. Hock criou o termo para descrever qualquer organização, sistema ou empresa que seja "auto-organizado, auto-governado, adaptável, não-linear, complexo e que combine harmoniosamente.
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