terça-feira, 12 de junho de 2012

Quando estiver planejando...



O Futuro da sua vida e da sua empresa – Construir o futuro é uma coisa meio maluca. O modelo de aprendizado contínuo desenvolvido por Peter Senge é um bom guia para a “jornada do futuro” planejada por cada um. Procure  sempre  extrapolar  o  que  aprendeu  na  sua  própria  vida  para  a  sua empresa.  Pense,  sua  empresa  imita  ou  inova?  Em  qualquer  dos  casos,  seja rápido.  Se  quiser  inovar,  reconheça  seus  erros  e  corrija-os.  Se  copiar,  copie enquanto o conceito que você vende ainda estiver valendo dinheiro na cabeça do Cliente.
Muitas vezes é preciso  ficar  fora da nossa  realidade para conseguirmos criar  algo  realmente  inovador.  Às  vezes  é  preciso  também  deixar  nossos métodos de lado e “rever nossos conceitos”, perguntando-nos se as coisas que deram certo no passado, estão dando certo hoje.
Na hora que formos implementar nossas idéias, devemos ser obstinados para que tudo aconteça e dê o resultado esperado. Esta é a aplicação do “Caordem”, como diria Dee Hock, o inventor do sistema Visa, “Caos” misturado com “ordem”. Tudo aplicado na hora certa. Futuro do presente - A primeira parte para se reconstruir o futuro vem da  análise  do  presente. O  que me  incomoda  hoje  que  eu  poderia  e  gostaria muito de mudar? Que oportunidades vejo que poderia aproveitar e não o faço?
Quem  trabalha  com negócios  como música,  foto ou  computadores  vive tendo  que  se  repensar  porque  o  mercado  vem  mudando  dinamicamente.  O medo  de  não  acompanhar  o  mercado  já  é  um  grande  motivo  para  nos repensarmos  como  pessoa  e  como  negócio.  O  problema  está  com  empresas cujo mercado não muda  tão  rapidamente, como o de alimentação. Aí você só tem um  incentivo para mudar: querer estar melhor a cada dia. Querer causar “Uau’s” a cada dia para seus Clientes. Se você não quiser, alguém vai querer e vai fazer. Com isso, seu Cliente não vai perceber valor no seu negócio e sumirá irremediavelmente. Imaginação  –  Para  onde  ir  é  uma  questão  simples  de  imaginação.
Adicione ao seu presente as coisas boas que você imagina que pode conseguir.
Se desafie. Walt Disney dizia que se é capaz de sonhar, você é capaz de fazer.
O “imageneering”, traduzindo, fica algo assim como engenharia da imaginação; foi  o  que  ele  usou  para  construir  o  império  que  tanto  sucesso  faz  até  hoje. Passe a perguntar, a tudo e a todos, por que não ao invés de por quê. Encoraje seu  pessoal  a  lhe  dar  idéias. Nem  todas  podem  ser  aproveitadas, mas  todas vêm  do  fundo  do  coração  de  alguém  e  merecem  atenção.  Lembre-se  de consertar as coisas ruins que existem hoje no seu negócio antes de tentar fazer algo novo.
Medo ou tensão criativa – Dá medo pensar diferente. Medo é inerente ao ser humano. Imobiliza e nos deixa fracos. O importante é transformar esse medo  em  oportunidade,  em  ação. Comece  a  trabalhar  já.  Peça  ajuda  ao  seu pessoal,  pergunte  a  opinião  deles,  ouça  as  sugestões  e  lembre-se  de  colocar
em prática o que achar válido. Só experimentando é que você terá a real noção do que vale a pena fazer ou não. Planejamento e integração – É como a discussão do ovo e a galinha, não  se  sabe  o  que  veio  primeiro.  Integrar  para  planejar  ou  planejar  para integrar. Assim que resolver mudar o seu negócio e, principalmente, assim que criar  coragem,  é  de  vital  importância  começar  a  falar  com  quem  pode  lhe
ajudar. Se, nesta altura do  campeonato,  faltarem parceiros confiáveis a quem você  possa  confiar  seu  sonho,  aí  o  problema  é  sério.  Se  houver  um  ou  dois parceiros,  compartilhe  seus  sonhos  com  eles  e  comece  a  pensar  no  passo  a passo da sua realização.
Sonho  virando  realidade  -  Um  após  o  outro,  vá  realizando-os.  Vão aparecer  dificuldades,  supere-as  com  muita  luta,  persistência  e  criatividade. Construir o futuro não é tão fácil assim. Transforme-se no pioneiro do mercado em que atua. O Cliente vai agradecer e pagar por  isso ou, no pior dos casos,
vai  preferir  comprar  no  seu  negócio  que  comprar  naqueles  outros  que  ficam imitando o que você faz. Experimente.

 PETER SENGE (n. 1947)

Peter Senge é formado em Engenharia pela Universidade de Stanford, é actualmente director do Center of Organizational Learning no MIT e  fundador da empresa de consultoria e de formação Innovation Associates, que faz agora parte da Arthur D. Little. A base dos seus estudos é a forma como as empresas se devem adaptar a um mundo com uma crescente complexidade e mudanças, afirmando que a visão, os objetivos e os sistemas são elementos fundamentais. Para  Senger,  os  gestores  de  topo  deverão encorajar  os  empregados  a estar abertos a novas ideias, a comunicar abertamente, a perceber como é que a empresa funciona, a criar uma visão coletiva e a trabalhar conjuntamente, de forma a atingirem seus objetivos.

DEE HOCK

É o fundador e CEO Emeritus da Visa International. Em seu mais recente livro, Birth of the Chaordic Age (ainda sem tradução no Brasil), Hock argumenta que o sucesso da Visa (22 mil bancos como membros, 750 milhões de clientes e  1,25  trilhões  em  transações  anuais)  advém  de  sua  estrutura  "caórdica".
Caórdico  é  uma  combinação  de  duas  palavras:  caos  e  ordem.  Hock  criou  o termo  para  descrever  qualquer  organização,  sistema  ou  empresa  que  seja "auto-organizado,  auto-governado,  adaptável,  não-linear,  complexo  e  que combine harmoniosamente.

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